domingo, 25 de outubro de 2009

E...fim

De repente amanheceu e ontem não existia mais. Já tinha virado passado. Já era uma foto amarelada pelo tempo. Já era um móvel coberto de poeira. Já era uma lanterna oxidada por ter sido guardada com pilha. Já era um diário antigo onde não consigo mais reconhecer minha letra. De repente, o sol surgiu e secou a poça de ontem. Não sobrou nem uma gotinha de orvalho. Nem de nostalgia. Nem de saudade. De repente, ontem tinha ficado para trás sem avisar. Sem se despedir, mas não precisa.

Essa é a hora em que decidi partir pra não voltar. Porque paciência tem limite e eu odeio esse joguinho de intrigas.

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