segunda-feira, 8 de março de 2010

A minha realidade (ou felicidade).

A palavra escrita não acompanha a falada, que não acompanha o pensamento, que não acompanha a realidade. Por isso, quando penso em dar nome ao que já está acontecendo, isso já não é mais necessário. Se o sonho já começou a virar realidade, que diferença faz se o nome certo é pós-sonho, pré-realidade, sonho-realidade ou qualquer outra coisa? E mesmo que a gente desse importância a isso e se esforçasse para encontrar uma palavra adequada, essa palavra já estaria retratando o passado. Porque a velocidade da realidade é infinitamente maior do que a da fala e da escrita. Então deixa para lá, porque a gente não precisa recitar promessas sobre o que já está sendo construído em silêncio. A realidade não precisa de barulhos, palavras nem compreensão para acontecer. Para que compreender o que já está sendo vivido? Nada disso. Compreensão depende de lógica e racionalidade, e esses nunca foram pré-requisitos para a felicidade. Vamos é aproveitar que no meio de tantas palavras desnecessárias, a única que tem conseguido acompanhar a realidade é "felicidade". Então vamos simplesmente ser feliz, como a gente já é cada vez que uma fala para a outra "Bom dia, meu amor!".

3 comentários:

  1. "Para que compreender o que já está sendo vivido? Nada disso. Compreensão depende de lógica e racionalidade, e esses nunca foram pré-requisitos para a felicidade."
    AI! heheh... bem o que eu tanto tento fazer sempre.. PAREI!



    ai ai... curti até! =p

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  2. Assino em baixo! Lógica e racionalidade não são pré-requisitos para felicidade. Mais as vezes é bom rs SUA LOUCA!

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  3. que gaaaay. para de fazer declaroções matinais. hahahaha mas ficou bonitinho esse (só esse)

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